domingo, 13 de março de 2011
Filmes com atores que tem fissura 2
* Prison Break foi uma série de televisão de ação. A história gira em torno de um homem que recebeu a sentença de morte por um crime que não cometeu e de seu irmão que elabora um plano para tirá-lo da prisão antes que aconteça a punição. A musica - tema é uma composição de Ramin Djawadi, nomeado para o Prêmio Emmy de 2006
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Filho da Ivete
Genteeeeeeee Fiquei sabendo que é verdade sim que o filho da Ivete nasceu com lábio leporino, e fez a cirurgia em Bauru, ela chegou a levar ele pra fora do País, mas não fazia o tratamento igual ao daqui,´inclusive ela queria que fechasse o hospital pra atender o filho dela, mas não aceitaram, acabou o pai da criança com a vó levando o menino, ela mesma não acompanhou, não sei se por vergonha, por ser um hospital público, da usp, ou por vergonha de ter um filho com fissura...
Só depois da primeira cirurgia é que ela batizou o filho...
Ai vai um video que achei muito legal de Bauru
http://www.youtube.com/watch?v=TDGc1_vHlN8
Só depois da primeira cirurgia é que ela batizou o filho...
Ai vai um video que achei muito legal de Bauru
http://www.youtube.com/watch?v=TDGc1_vHlN8
domingo, 27 de setembro de 2009
Onde Tratar a fissura
- CEFIL - Centro de Apoio e Reabilitação dos Portadores de Fissura Lábio - Palatal de Londrina e Região, é localizado na Rua Santa Cruz, 55, Londrina –PR CEP 86039-180, Tel: (43) 344-2393.
- Hospital de Reabilitação de Anomalias Crâniofaciais (RHAC) em Bauru-SP e
- Centro de Atendimento Integral ao Fissurado (CAIF)- Curitiba-PR
O tratamento envolve uma equipe interdisciplinar
Neste centro as crianças recebem atendimento clínico ambulatorial em Nutrição (atendimento voltado a praticas alimentar adequadae condição clinica para o pré e pós operatório), Odontologia (a saúde bucal é importante para que os procedimentos cirúrgicos sejam realizados), Assistência Social (orienta quanto aos recursos necessários visando a integração social), Fonoaudiologia e Audiologia (trabalha a complexidade dos distúrbios de comunicação e problemas auditivos), Psicologia (trabalha visando superar as dificuldades ocasionadas pelos problemas estéticos) e Cirurgia Plástica (tendimento pré e pós e correção cirurgica).
A criança passa por uma avaliação e inicia o tratamento de acordo com a necessidade.
- n
quinta-feira, 30 de julho de 2009
Aleitamento Materno X Fissura
Amamentar é mais do que nutrir uma criança.
O leite materno é um alimento nutricionalmente completo para o recém-nascido, pois melhora o desenvolvimento da criança. Ele contém fatores de proteção imunológica contra doenças infecciosas, em especial a diarréia. Promove uma relação afetiva do bebê com a mãe; melhora o desenvolvimento da face e do sistema motor oral para a fala. A amamentação é um direito adquirido pela mãe e acarreta vários benefícios: ajuda a mulher a voltar mais depressa ao peso que tinha antes de engravidar, pois, amamentar queima calorias; ajuda o útero a voltar ao tamanho normal mais rápido; mães que amamentam seus filhos demoram mais tempo para ter menstruações, por isso as suas reservas de ferro não diminuem com a hemorragia mensal o que ajuda a evitar a anemia além de ser mais prático e sempre estar pronto para ser oferecido ao bebe;
O leite materno sozinho contém todos os nutrientes que a criança necessita nos primeiros seis meses de vida, inclusive a água. É facilmente absorvido e digerido por isso a criança ganha peso com mais facilidade. É comprovada a superioridade do aleitamento materno em relação ao artificial, devendo ficar claro que embora os produtos industrializados sejam cada vez mais aperfeiçoados, a indústria não conseguiu incorporar às fórmulas dois benefícios fundamentais do aleitamento materno: anticorpos e outras substâncias antiinfecciosas,e não substituem também o contato físico-emocional entre mãe e filho. Por isso somente quando todas as alternativas para estimular o aleitamento falharem indicam-se as fórmulas lácteas como substituto parcial ou total do aleitamento materno. As fórmulas industrializadas especiais para lactentes estão fora do alcance da grande parte da população, por causa do elevado custo, além da possibilidade de contaminação durante a reconstituição do leite e preparo das mamadeiras, o que expõe a criança ao risco de infecções intestinais repetidas. As fórmulas precisam ser cuidadosamente preparadas para serem oferecidas à criança.
Cientes dos benefícios do aleitamento materno quanto aos aspectos nutricionais, psicológicos, antiinfecciosos e protetor, assim como da importância da sucção como estímulo ao desenvolvimento da face e do sistema motor oral para a fala, o aleitamento materno é orientado, sempre que possível. A mãe deve ajudar o bebê procurando a melhor posição e fazendo massagens na mama deve ser sempre reforçado para a mãe a importância de alimentar seu filho, no caso de não conseguir oferecer o leite materno através da sucção no peito da mãe a mãe dever ser orientada a ordenhar o leite e oferece-lo a criança em mamadeira. Existem várias situações que impedem o aleitamento materno portanto vai depender das condições da criança, da mãe e de fatores sociais e emocionais que possam interferir neste processo. Na avaliação do recém nascido com fissura labiopalatal, o ponto fundamental é a capacidade que esta criança tem para sugar e deglutir.
São raras as situações em que o aleitamento materno deve ser evitado por oferecer algum risco ao lactente, como: infecções maternas com agentes de alta patogenicidade; uso de medicamentos incompatíveis com a amamentação; ou infecção pelo HIV (human imunodeficiency vírus). Caso contrario o leite materno só oferece benefícios especialmente nos primeiros dias após o nascimento do bebê e, segundo o Ministério da Saúde, a criança deve ser alimentado exclusivamente com o leite materno até os seis meses (e com complemento de outros alimentos até os dois anos ou mais).
(WATSON, 2005; ALTMANN, 2005; ACCIOLY, 2002; AMAMENTAR, 2001, ARRARUNA, VENDRÚSCULO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 1997)
O leite materno é um alimento nutricionalmente completo para o recém-nascido, pois melhora o desenvolvimento da criança. Ele contém fatores de proteção imunológica contra doenças infecciosas, em especial a diarréia. Promove uma relação afetiva do bebê com a mãe; melhora o desenvolvimento da face e do sistema motor oral para a fala. A amamentação é um direito adquirido pela mãe e acarreta vários benefícios: ajuda a mulher a voltar mais depressa ao peso que tinha antes de engravidar, pois, amamentar queima calorias; ajuda o útero a voltar ao tamanho normal mais rápido; mães que amamentam seus filhos demoram mais tempo para ter menstruações, por isso as suas reservas de ferro não diminuem com a hemorragia mensal o que ajuda a evitar a anemia além de ser mais prático e sempre estar pronto para ser oferecido ao bebe;
O leite materno sozinho contém todos os nutrientes que a criança necessita nos primeiros seis meses de vida, inclusive a água. É facilmente absorvido e digerido por isso a criança ganha peso com mais facilidade. É comprovada a superioridade do aleitamento materno em relação ao artificial, devendo ficar claro que embora os produtos industrializados sejam cada vez mais aperfeiçoados, a indústria não conseguiu incorporar às fórmulas dois benefícios fundamentais do aleitamento materno: anticorpos e outras substâncias antiinfecciosas,e não substituem também o contato físico-emocional entre mãe e filho. Por isso somente quando todas as alternativas para estimular o aleitamento falharem indicam-se as fórmulas lácteas como substituto parcial ou total do aleitamento materno. As fórmulas industrializadas especiais para lactentes estão fora do alcance da grande parte da população, por causa do elevado custo, além da possibilidade de contaminação durante a reconstituição do leite e preparo das mamadeiras, o que expõe a criança ao risco de infecções intestinais repetidas. As fórmulas precisam ser cuidadosamente preparadas para serem oferecidas à criança.
Cientes dos benefícios do aleitamento materno quanto aos aspectos nutricionais, psicológicos, antiinfecciosos e protetor, assim como da importância da sucção como estímulo ao desenvolvimento da face e do sistema motor oral para a fala, o aleitamento materno é orientado, sempre que possível. A mãe deve ajudar o bebê procurando a melhor posição e fazendo massagens na mama deve ser sempre reforçado para a mãe a importância de alimentar seu filho, no caso de não conseguir oferecer o leite materno através da sucção no peito da mãe a mãe dever ser orientada a ordenhar o leite e oferece-lo a criança em mamadeira. Existem várias situações que impedem o aleitamento materno portanto vai depender das condições da criança, da mãe e de fatores sociais e emocionais que possam interferir neste processo. Na avaliação do recém nascido com fissura labiopalatal, o ponto fundamental é a capacidade que esta criança tem para sugar e deglutir.
São raras as situações em que o aleitamento materno deve ser evitado por oferecer algum risco ao lactente, como: infecções maternas com agentes de alta patogenicidade; uso de medicamentos incompatíveis com a amamentação; ou infecção pelo HIV (human imunodeficiency vírus). Caso contrario o leite materno só oferece benefícios especialmente nos primeiros dias após o nascimento do bebê e, segundo o Ministério da Saúde, a criança deve ser alimentado exclusivamente com o leite materno até os seis meses (e com complemento de outros alimentos até os dois anos ou mais).
(WATSON, 2005; ALTMANN, 2005; ACCIOLY, 2002; AMAMENTAR, 2001, ARRARUNA, VENDRÚSCULO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 1997)
Alimentação da criança com fissura
Durante os primeiros meses de vida, o trato gastrointestinal, os rins, o fígado e o sistema imunológico de uma criança se encontram desenvolvidos de forma incompleta, em diversos aspectos de ordens estrutural e ou funcional. Assim ao planejar e orientar a alimentação de lactentes, em particular quando se tratar de crianças não amamentadas é necessário considerar as limitações de seu organismo para digerir, absorver e metabolizar totalmente alguns componentes da dieta.
Crianças nascidas com fissura podem apresentar uma enorme variedade de dificuldades com a alimentação.
A alimentação do fissurado palatino é muitas vezes difícil, principalmente para aquelas famílias que não foram orientadas. Em alguns bebês prematuros com problemas de asfixia, o neonatologista é obrigado a introduzir a alimentação por intermédio de sondas, o que gera desvantagens como: retardo da transição para a alimentação por via oral; dificuldade de respirar impossibilitando o fechamento da boca em virtude da permanência da sonda; maiores números de regurgitações; comprometimento da sensibilidade da cavidade bucal o que retarda o desenvolvimento da habilidade de sucção. Portanto, o uso de sondas na alimentação de crianças fissuradas deve ser restrito àqueles casos em que não se obtém sucesso na introdução de alimentos por via oral. Com uma equipe de profissionais de saúde como nutricionistas, fonoaudiólogos, enfermeiras e neonatologistas, a alimentação correta do recém nascido inicia-se já no berçário proporcionando atendimento das necessidades protéicas, calóricas, hídricas, vitamínicas, eletrolíticas e de elementos–traço que o recém nascido requer para manutenção da vida.
É preciso esclarecer que existem vários tipos de fissura, no caso das fissuras só de lábio chamadas de pré-forame a amamentação é tranqüila e só depende da disposição e dedicação da mãe. Entretanto, as fissuras de palato (pós-forame) ou de lábio e palato (transforame) dificultam bastante o aleitamento no peito, pois o bebê tem dificuldade de sugar o leite, pode sentir fadiga e, consequentemente, ingerir leite em quantidade insuficiente
Tanto a criança com fissura labial como a com fissura palatina apresentará dificuldades durante a amamentação, a primeira terá dificuldade em contatar seu lábio superior ao seio materno, na maior parte das vezes por postura inadequada, enquanto no segundo caso haverá menor pressão negativa intra oral, devido a junção da cavidade oral e nasal, além disso, essa comunicação favorece o refluxo do leite pela cavidade nasal.
(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 1997 , WATSON, 2005, ALTMANN, 2004).
Crianças nascidas com fissura podem apresentar uma enorme variedade de dificuldades com a alimentação.
A alimentação do fissurado palatino é muitas vezes difícil, principalmente para aquelas famílias que não foram orientadas. Em alguns bebês prematuros com problemas de asfixia, o neonatologista é obrigado a introduzir a alimentação por intermédio de sondas, o que gera desvantagens como: retardo da transição para a alimentação por via oral; dificuldade de respirar impossibilitando o fechamento da boca em virtude da permanência da sonda; maiores números de regurgitações; comprometimento da sensibilidade da cavidade bucal o que retarda o desenvolvimento da habilidade de sucção. Portanto, o uso de sondas na alimentação de crianças fissuradas deve ser restrito àqueles casos em que não se obtém sucesso na introdução de alimentos por via oral. Com uma equipe de profissionais de saúde como nutricionistas, fonoaudiólogos, enfermeiras e neonatologistas, a alimentação correta do recém nascido inicia-se já no berçário proporcionando atendimento das necessidades protéicas, calóricas, hídricas, vitamínicas, eletrolíticas e de elementos–traço que o recém nascido requer para manutenção da vida.
É preciso esclarecer que existem vários tipos de fissura, no caso das fissuras só de lábio chamadas de pré-forame a amamentação é tranqüila e só depende da disposição e dedicação da mãe. Entretanto, as fissuras de palato (pós-forame) ou de lábio e palato (transforame) dificultam bastante o aleitamento no peito, pois o bebê tem dificuldade de sugar o leite, pode sentir fadiga e, consequentemente, ingerir leite em quantidade insuficiente
Tanto a criança com fissura labial como a com fissura palatina apresentará dificuldades durante a amamentação, a primeira terá dificuldade em contatar seu lábio superior ao seio materno, na maior parte das vezes por postura inadequada, enquanto no segundo caso haverá menor pressão negativa intra oral, devido a junção da cavidade oral e nasal, além disso, essa comunicação favorece o refluxo do leite pela cavidade nasal.
(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 1997 , WATSON, 2005, ALTMANN, 2004).
sábado, 25 de julho de 2009
Dificuldades da criança com fissura lábio palatina
Durante o primeiro ano de vida a criança tem um rápido crescimento, a infância é um dos períodos mais críticos do ciclo da vida, dessa forma o alimento e a nutrição são essenciais ao processo de desenvolvimento da criança.
Diversos autores são unânimes em considerar que os primeiros cuidados com o recém-nascido trazem para a mãe uma certa insegurança, sobretudo no que se refere à alimentação. Alimentar uma criança recém nascida com deformação de lábio e/ou palato torna-se um processo estressante e difícil, tanto para mãe como para a criança, contribuindo para isso a angustia,
ansiedade e o medo de manusear o bebê.
O estado nutricional da criança com fissura merece atenção, por causa das possíveis dificuldades encontradas durante a alimentação desde o seu nascimento, entre as quais se destacam: vômitos, engasgos, sucção insuficiente por falta de pressão intra-oral e tempos longos de mamadas. Essas dificuldades de sucção e deglutição muitas vezes podem levar ao agravamento do estado nutricional da criança fissurada, devido à incapacidade ou insuficiência da sucção, e problemas pulmonares, decorrentes da aspiração de alimentos, resumindo esquematicamente nos dados apresentado na Figura 1:
estas dificuldades e complicações decorrem do processo alimentação e estado nutricional dessa criança, levando às condições desfavoráveis de saúde.
A alimentação é um fator importante, pois dará a criança condições para realização da cirurgia, uma vez que a presença de anemia e desnutrição a inviabilizam. Sua importância se reflete também na maturação da musculatura oro facial propiciando um crescimento facial favorável. A mãe deve ser esclarecida quanto à importância das vitaminas e minerais presentes n os alimentos: vitamina C, na prevenção de gripes, resfriados, aumento da imunidade e cicatrização da cirurgia, ferro na prevenção de anemias e vitamina K na prevenção de hemorragias pós cirúrgicas.(PARADISE & MC WILLIANS, 1974; LAURENCE, 1980; BACHEGA et al., 1983; THOMÉ, 1990; SPERI, 1996; TABITH JR., 1996; ALTMANN et al., 1997; D’AGOSTINHO, 1997),
Diversos autores são unânimes em considerar que os primeiros cuidados com o recém-nascido trazem para a mãe uma certa insegurança, sobretudo no que se refere à alimentação. Alimentar uma criança recém nascida com deformação de lábio e/ou palato torna-se um processo estressante e difícil, tanto para mãe como para a criança, contribuindo para isso a angustia,
ansiedade e o medo de manusear o bebê.
O estado nutricional da criança com fissura merece atenção, por causa das possíveis dificuldades encontradas durante a alimentação desde o seu nascimento, entre as quais se destacam: vômitos, engasgos, sucção insuficiente por falta de pressão intra-oral e tempos longos de mamadas. Essas dificuldades de sucção e deglutição muitas vezes podem levar ao agravamento do estado nutricional da criança fissurada, devido à incapacidade ou insuficiência da sucção, e problemas pulmonares, decorrentes da aspiração de alimentos, resumindo esquematicamente nos dados apresentado na Figura 1:
estas dificuldades e complicações decorrem do processo alimentação e estado nutricional dessa criança, levando às condições desfavoráveis de saúde.
A alimentação é um fator importante, pois dará a criança condições para realização da cirurgia, uma vez que a presença de anemia e desnutrição a inviabilizam. Sua importância se reflete também na maturação da musculatura oro facial propiciando um crescimento facial favorável. A mãe deve ser esclarecida quanto à importância das vitaminas e minerais presentes n os alimentos: vitamina C, na prevenção de gripes, resfriados, aumento da imunidade e cicatrização da cirurgia, ferro na prevenção de anemias e vitamina K na prevenção de hemorragias pós cirúrgicas.(PARADISE & MC WILLIANS, 1974; LAURENCE, 1980; BACHEGA et al., 1983; THOMÉ, 1990; SPERI, 1996; TABITH JR., 1996; ALTMANN et al., 1997; D’AGOSTINHO, 1997),
Fatores que Levam à Fissura lábio palatina
- Aspectos maternos - Algumas alterações morfológicas ou da fisiologia do útero, bem como distúrbios hormonais maternos. Mães diabéticas correm maior risco de terem filhos fissurados. O hipotireoidismo também é considerado um fator que determina o aparecimento de fissura.
- Estresse - O mecanismo de estresse é um conjunto de reações que perturbam a homeostase com aumento da atividade das glândulas supra-renais, que poderá, por conseguinte levar a má formação da face que é a fissura lábio palatina propriamente dita. Entretanto, deve-se salientar que este é um assunto controverso e merecedor de uma metodologia mais cuidadosa
- Infecções - O vírus da gripe tem sido apontado pelos pesquisadores como responsável pelo aparecimento de fissura labial isolada. Todavia, há grande discussão sobre este fato, visto que mães que contraem gripe, principalmente no primeiro trimestre da gestação, costumam fazer uso de aspirina, e que o uso desta é determinante ao aparecimento de fissura labial, portanto faz-se necessário um estudo de forma conjunta, para que sejam dadas claras conotações com a fissura labial. Algumas viroses com neutrofismo podem atacar a placa neural, comprometendo o desenvolvimento do mesênquima e consequentemente a alteração da embriogênese. A rubéola e as viroses do grupo ECHO- Enteric Cytopatogenic Human Organs se contraídos pela mulher no início da gravidez, podem acometer o embrião. A toxoplasmose, também, poderá determinar o nascimento de um portador de fissura atingindo o embrião via transplacentária.
- Medicamentos e drogas - Durante o período de morfodiferenciação deve haver muito cuidado com a administração de drogas teratogênicas, devido à relação íntima que certas drogas têm com o aparecimento de fendas labiopalatais.
- Estudos apontaram que em relação ao fumo, mães que fazem uso de cigarros e álcool têm probabilidade maior de terem filhos com fissura do que as mães não fumantes
- Fatores causais e ambientais - A interação de fatores genéticos e ambientais é a causa da maior parte das fissuras, o que implica em causa multifatorial. Para as fissuras de lábio e palato a tendência é um aumento de risco em relação ao número de parentes afetados.
- Também foi mostrada uma correlação entre a maior incidência de fissuras lábio palatinas com a idade paterna. Assim levantou-se a hipótese de que a provável causa seria uma mutação do gene paterno em virtude da idade. Porém, alguns autores contestam esta correlação.
- Irradiação - a exposição à irradiação poderá proporcionar a destruição das células da placa neural, bem como alterar suas capacidades de multiplicação e diferenciação.
- Fatores Alimentares - As carências protéicas e de vitaminas, podem ocasionar em alterações no crescimento do terço médio da face. Cabe um cuidado especial ao ácido fólico que tem um envolvimento metabólico importante na síntese de ácidos nucléicos que são importantes pela multiplicação e diferenciação das células da crista neural que forma o tecido mesenquimal da face.
(FILHO, et. al. 1987; RAIA ,ZERBINI, 1988; LOFIEGO, 1992; ALTMANN, 1994; CARREIRÃO et al., 1996).
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