sábado, 25 de julho de 2009

Dificuldades da criança com fissura lábio palatina

Durante o primeiro ano de vida a criança tem um rápido crescimento, a infância é um dos períodos mais críticos do ciclo da vida, dessa forma o alimento e a nutrição são essenciais ao processo de desenvolvimento da criança.
Diversos autores são unânimes em considerar que os primeiros cuidados com o recém-nascido trazem para a mãe uma certa insegurança, sobretudo no que se refere à alimentação. Alimentar uma criança recém nascida com deformação de lábio e/ou palato torna-se um processo estressante e difícil, tanto para mãe como para a criança, contribuindo para isso a angustia,
ansiedade e o medo de manusear o bebê.
O estado nutricional da criança com fissura merece atenção, por causa das possíveis dificuldades encontradas durante a alimentação desde o seu nascimento, entre as quais se destacam: vômitos, engasgos, sucção insuficiente por falta de pressão intra-oral e tempos longos de mamadas. Essas dificuldades de sucção e deglutição muitas vezes podem levar ao agravamento do estado nutricional da criança fissurada, devido à incapacidade ou insuficiência da sucção, e problemas pulmonares, decorrentes da aspiração de alimentos, resumindo esquematicamente nos dados apresentado na Figura 1:














estas dificuldades e complicações decorrem do processo alimentação e estado nutricional dessa criança, levando às condições desfavoráveis de saúde.
A alimentação é um fator importante, pois dará a criança condições para realização da cirurgia, uma vez que a presença de anemia e desnutrição a inviabilizam. Sua importância se reflete também na maturação da musculatura oro facial propiciando um crescimento facial favorável. A mãe deve ser esclarecida quanto à importância das vitaminas e minerais presentes n os alimentos: vitamina C, na prevenção de gripes, resfriados, aumento da imunidade e cicatrização da cirurgia, ferro na prevenção de anemias e vitamina K na prevenção de hemorragias pós cirúrgicas.(PARADISE & MC WILLIANS, 1974; LAURENCE, 1980; BACHEGA et al., 1983; THOMÉ, 1990; SPERI, 1996; TABITH JR., 1996; ALTMANN et al., 1997; D’AGOSTINHO, 1997),

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